Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 15 de 15
Filter
1.
REME rev. min. enferm ; 26: e1462, abr.2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422473

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: descrever as prevalências dos indicadores de saúde mental entre os escolares brasileiros. Método: estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2019. Estimou-se as prevalências e intervalos de confiança de 95% (IC95%) dos indicadores de saúde mental dos adolescentes brasileiros de 13 a 17 anos, segundo idade, sexo, dependência administrativa da escola e Unidade da Federação. Resultados: dos 125.123 escolares de 13 a 17 anos investigados, 4,0% (IC95% 3,7-4,3) mencionaram que não tinham amigos próximos; 50,6% (IC95% 49,8-51,4) sentiram-se preocupados com as coisas comuns do dia a dia; 31,4% sentiram-se tristes na maioria das vezes ou sempre; 30,0% (IC95% 29,4 - 30,6) achavam que ninguém se preocupava com eles; 40,9% (IC95% 40,2 - 41,5) ficaram irritados, nervosos ou mal-humorados; 21,4% (IC95% 20,9-22,0) sentiam que a vida não vale a pena ser vivida; e 17,7% (IC95% 17,2-18,2) apresentaram autoavaliação em saúde mental negativa. A maioria desses indicadores foram mais frequentes em escolares de 16 e 17 anos, no sexo feminino e em escolas públicas. Conclusão: evidenciou-se o aumento do sofrimento mental entre os adolescentes brasileiros pelos indicadores de saúde mental da PeNSE edição 2019. Os resultados revelaram relações de desigualdades estruturais de gênero e classe social. É necessário maior investimento em políticas públicas a fim de diminuir as consequências do sofrimento mental entre os adolescentes brasileiros.


RESUMEN Objetivo: describir la prevalencia de los indicadores de salud mental entre los escolares brasileños. Método: estudio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar 2019 (PeNSE). Se estimó la prevalencia y los intervalos de confianza del 95% (IC95%) de los indicadores de salud mental de los adolescentes brasileños de 13 a 17 años, según la edad, el género, la dependencia administrativa de la escuela y la Unidad de la Federación. Resultados: de los 125. 123 escolares de 13 a 17 años investigados, el 4,0% (IC95%: 3,7-4,3) mencionaron que no tenían amigos íntimos; el 50,6% (IC95%: 49,8-51,4) se sentían preocupados por las cosas comunes de la vida diaria; el 31,4% se sentían tristes la mayor parte del tiempo o siempre; el 30,0% (IC95% 29,4 - 30,6) sentía que nadie se preocupaba por ellos; el 40,9% (IC95% 40,2 - 41,5) estaba irritable, nervioso o de mal humor; el 21,4% (IC95% 20,9 - 22,0) sentía que no valía la pena vivir; y el 17,7% (IC95% 17,2 - 18,2) tenía una autoevaluación negativa de su salud mental. La mayoría de estos indicadores eran más frecuentes en los escolares de 16 y 17 años, en las mujeres y en los colegios públicos. Conclusión: se evidenció un aumento de la angustia mental entre los adolescentes brasileños a través de los indicadores de salud mental de la edición PeNSE 2019. Los resultados revelan relaciones de desigualdades estructurales de género y clase social. Es necesario invertir más en políticas públicas para reducir las consecuencias del malestar mental entre los adolescentes brasileños.


ABSTRACT Objective: to describe the prevalence values of the mental health indicators among in-school Brazilian adolescents. Method: a cross-sectional and descriptive study conducted with data from the 2019 National School Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE). The prevalence and 95% confidence intervals (95% CI) of the mental health indicators of Brazilian adolescents aged from 13 to 17 years old were estimated according to age, gender, school's administrative system and Federation Unit. Results: of the 125,123 students aged from 13 to 17 years old that were investigated, 4.0% (95% CI: 3.7-4.3) mentioned that they did not have close friends; 50.6% (95% CI: 49.8-51.4) felt worried about common everyday issues; 31.4% felt sad most of the times or always; 30.0% (95% CI: 29.4-30.6) thought that no one cared about them; 40.9% (95% CI: 40.2-41.5) were irritated, nervous or in a bad mood; 21.4% (95% CI: 20.9-22.0) felt that life was not worth living; and 17.7% (95% CI: 17.2-18.2) presented negative mental health self-assessments. Most of these indicators were more frequent in female adolescents aged 16 and 17 years attending public schools. Conclusion: an increase in mental distress was identified among Brazilian adolescents according to the mental health indicators of PeNSE 2019. The results revealed relationships marked by gender and social class structural inequalities. More investment is necessary in public policies in order to reduce the consequences of mental distress among Brazilian adolescents.


Subject(s)
Adolescent , Student Health Services , Mental Health , Adolescent Behavior , Adolescent Development , Cross-Sectional Studies , Health Status Indicators , Health Surveys , Health Policy
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(supl.1): 2529-2541, jun. 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1278834

ABSTRACT

Resumo Este artigo objetivou descrever a cobertura de plano de saúde no Brasil. Foram analisados dados das edições de 2013 e 2019 da Pesquisa Nacional de Saúde. A cobertura de plano de saúde médico ou odontológico foi analisada segundo características sociodemográficas, econômicas, de trabalho, situação censitária e Unidade da Federação. A cobertura de plano de saúde médico ou odontológico foi 27,9% (IC95%: 27,1-28,8) para 2013 e 28,5% (IC95%: 27,8-29,2) para 2019. Os resultados mostram que a cobertura continua concentrada nos grandes centros urbanos, nas regiões Sudeste e Sul, entre aqueles com melhor nível socioeconômico e aqueles que possuem algum vínculo de trabalho formal. Em 2019, dentre os trabalhadores formalizados, somente 30,7% relatou que o pagamento da mensalidade é feito diretamente a operadora, sendo 72,7% dentre os trabalhadores informais. Cerca de 92% dos planos de saúde médico cobrem internação e dentre as mulheres com plano de saúde, quase 20% delas não possuem cobertura para o parto. Apenas 11,7% das mulheres com idade entre 15 e 44 anos possuem cobertura para o parto através do plano de saúde. Os resultados mostram que a cobertura por plano de saúde mantém-se bastante desigual, reforçando a importância do Sistema Único de Saúde para a população brasileira.


Abstract This paper aimed to describe health insurance coverage in Brazil. Data from the 2013 and 2019 editions of the National Health Survey (PNS) were analyzed. The medical or dental health insurance coverage was analyzed according to demographic and socioeconomic characteristics, work status, urban/rural area, and Federation Unit. Coverage of medical or dental health insurance was 27.9% (95% CI: 27.1-28.8) for 2013 and 28.5% (95% CI: 27.8-29.2) for 2019. The results show coverage is still concentrated in large urban centers, in the Southeast and South, among those with better socioeconomic status and some formal employment. In 2019, only 30.7% of formal workers reported the monthly payment is made directly to the providers, while 72.7% of informal workers reported this information. About 92% of medical health insurance covers hospitalization, and almost 20% of women with health insurance are not covered for labor. Only 11.7% of women aged between 15 and 44 are covered for childbirth by health insurance. The results show the health insurance coverage is still quite unequal, reinforcing the Unified Health System (SUS) importance for the Brazilian population.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Rural Population , Insurance, Health , Socioeconomic Factors , Brazil , Health Surveys , Insurance Coverage
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(supl.1): 2515-2528, jun. 2021. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1278839

ABSTRACT

Resumo Este estudo teve o objetivo de comparar os padrões de utilização de serviços de saúde, a partir das informações das edições da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), 2013 e 2019. Os dois desfechos "Procura de atendimento relacionado à saúde nas últimas duas semanas" e "Consulta médica nos últimos doze meses" foram analisados segundo fatores socioeconômicos, geográficos, e condições de saúde. Foram usados modelos multivariados de regressão de Poisson para investigar os fatores associados à procura de atendimento de acordo com o motivo (problema de saúde ou prevenção). Entre 2013 e 2019, a prevalência de doenças crônicas aumentou de 15,0% a 22,5%. A proporção de busca de atendimento cresceu de 15,3 a 18,6%, e de uso de médico, de 71,2% a 76,2%, com amplitudes de variação de 61,4-75,8% e 68,0-80,6% entre as regiões Norte e Sudeste. Para atendimento por problema de saúde, não houve associação significativa com rendimento per capita, após o controle das demais covariáveis. Conclui-se que apesar da expansão da cobertura de utilização de serviços de saúde, as persistentes desigualdades regionais indicam necessidades de saúde não atendidas entre os residentes das regiões menos desenvolvidas. Modelos de atenção focados na prevenção e promoção da saúde são necessários.


Abstract This study aimed to investigate changes in the health service use pattern based on information from the 2013 and 2019 National Health Surveys (PNS). The two outcomes, "Seeking health-related care in the past two weeks" and "Medical visit in the last twelve months", were analyzed according to socioeconomic, geographic and health conditions characteristics. Multivariate Poisson regression models were used to investigate the factors associated with seeking care due to a health problem or prevention. The prevalence of chronic diseases increased from 15.0% to 22.5% between 2013 and 2019. The proportion of seeking care increased from 15.3 to 18.6%, and medical visits from 71.2% to 76.2%, ranging from 61.4 to 75.8% and 68.0 to 80.6% between the North and Southeast regions. There was no significant association of seeking care due to a health problem with per capita income, after controlling for the other covariates. We conclude by saying that, despite the expanded coverage of health service use, the persistent regional inequalities indicate unmet health needs among residents of the less developed regions. Health care models focused on prevention and health promotion are required.


Subject(s)
Humans , Health Services , Health Services Accessibility , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Health Services Needs and Demand , Income
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(supl.1): 2543-2556, jun. 2021. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1278844

ABSTRACT

Resumo O artigo analisa a evolução da cobertura da Estratégia de Saúde da Família (ESF), a partir dos resultados dos inquéritos populacionais das Pesquisas Nacionais de Saúde (PNS) de 2013 e 2019. Foram calculados indicadores de cobertura de moradores e domicílios por Unidade de Saúde da Família (USF), frequência da visita de Agente Comunitário de Saúde (ACS), serviço de procura regular e tipo de serviço buscado; estratificados por área rural e urbana, grandes regiões, unidades da federação, escolaridade do responsável pelo domicílio e quintis de renda. Em 2019, 60,0% dos domicílios estavam cadastrados em USF e a cobertura de moradores era 62,6%. A cobertura é superior na área rural e nas regiões Nordeste e Sul. Entre 2013 e 2019, observa-se aumento de cobertura em 11,6% e redução na visita mensal do ACS. A cobertura é mais elevada entre a população mais vulnerável, considerada escolaridade do responsável pelo domicílio ou renda familiar. A disponibilidade de serviço de procura regular é maior entre cadastrados na USF. Os resultados da PNS 2019 reiteram que a ESF permaneceu como política equitativa e principal modelo de APS no SUS. No entanto, as recentes mudanças na condução da política nacional, que enfraquecem o enfoque comunitário e a prioridade da ESF, podem ameaçar tais avanços.


Abstract This paper examines the evolution of Brazil's Family Health Strategy coverage from the findings of the 2013 and 2019 National Health Survey censuses. Indicators included Family Health Clinic coverage of residents and households, frequency of visits by Community Health Workers, and usual source of care, all stratified by rural and urban areas, Brazilian regions, states, education of the household head, and income quintile. In 2019, 60.0% of households were enrolled in a Family Health Clinic, and population coverage was 62.6%. Coverage was higher in rural than in urban areas in the Northeast and South regions. Between 2013 and 2019, coverage increased by 11.6%, while monthly health worker visits decreased. Coverage was highest among the most vulnerable population, as defined by the household head education level or by the family income. Availability of usual source of care was highest among those enrolled in a Family Health Clinic. The 2019 National Health Survey findings confirm that Brazil's Family Health Strategy continues to be an equitable policy and the main SUS' Primary Health Care model. However, recent changes in the national policy guidance, which are weakening the community approach and the priority given to the Family Health Strategy Program, may jeopardize those gains.


Subject(s)
Humans , Family Characteristics , Family Health , Brazil , Health Surveys , Income
5.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210018, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1351739

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: The objective of this research was to describe the sexual behaviors and condom use in the Brazilian population. Methods: This is a cross-sectional, descriptive study, which used data from 88,531 individuals aged 18 years old or older, who answered the second edition of the National Health Survey carried out in 2019. Prevalence was estimated with the respective 95% confidence intervals for each sexual behavior indicator and condom use according to gender, age, race/skin color, educational level, and region of residence. Results: The majority of the Brazilian population has had sexual intercourse at some point in their lives (93.9%). Mean age of initiation was 17.3 years. Prevalence of consistent condom use was only 22.8%, being even lower among women (20.9%). Moreover, 59% of the population reported not having used a condom in the past 12 months, the main reason being trusting their partner (73.4%). The use of health services to obtain condoms was only 10.7%. It was observed that women, individuals with a higher age group, less education, and income had worse results in relation to the analyzed indicators, in addition to regional disparities. Conclusion: Low prevalence of condom use was observed in the Brazilian population. In addition, important socioeconomic and demographic disparities were observed, pointing out the need to revisit, strengthen and expand public policies in the sexual and reproductive health field in order to prevent risky sexual behaviors and promote condom use, including double protection.


RESUMO: Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi descrever os comportamentos relacionados à atividade sexual e ao uso de preservativos na população brasileira. Métodos: Trata-se de estudo transversal, descritivo, que utilizou dados de 88.531 indivíduos com 18 anos ou mais que responderam à segunda edição da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2019. Foram estimadas as prevalências, com os respectivos intervalos de 95% de confiança, para cada indicador relativo ao comportamento sexual e ao uso de preservativos de acordo com sexo, idade, raça/cor, nível de escolaridade e região de moradia. Resultados: A maioria da população brasileira já teve relação sexual alguma vez na vida (93,9%), e a idade média de iniciação foi de 17,3 anos. A prevalência do uso consistente de preservativos foi de apenas 22,8% e ainda menor entre as mulheres (20,9%). Ainda, 59% da população referiu não ter usado preservativo nenhuma vez nos últimos 12 meses, sendo o principal motivo do não uso confiar no parceiro (73,4%). O uso dos serviços de saúde para obter preservativos foi de apenas 10,7%. Observou-se que mulheres, indivíduos com faixa etária maior, com menor escolaridade e renda apresentaram piores resultados em relação aos indicadores analisados, além das disparidades regionais. Conclusão: Observou-se baixa prevalência do uso de preservativos na população brasileira, além de importantes disparidades socioeconômicas e demográficas, o que aponta a necessidade de revisitar, fortalecer e ampliar as políticas públicas no campo da saúde sexual e reprodutiva com vistas à prevenção de comportamentos sexuais de risco e à promoção abrangente do uso do preservativo, incluindo a dupla proteção.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Aged , Sexual Behavior , Condoms , Brazil , Sexual Partners , Cross-Sectional Studies , Health Surveys
6.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210012, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1351755

ABSTRACT

ABSTRACT: Objective: to estimate the prevalence and factors associated with angina pectoris in the Brazilian adult population and per federated units. Methods: Cross-sectional descriptive study that analyzed data from the National Survey of Health 2019 and assessed the prevalence of angina in the Brazilian population. Angina was defined as chest pain or discomfort when climbing hills or stairs, or when walking fast on flat terrain (angina I) or when walking at normal speed on flat terrain (angina II). Prevalence, crude and adjusted prevalence ratios were calculated, with a 95% confidence interval, according to sociodemographic characteristics (sex, age group, self-reported race/skin color and region of residence) and federative units. Results: The prevalence of mild angina (grade I) was 8.1% and of moderate/severe angina (grade II) was 4.5%, being both more prevalent in women (9.8 and 5.5%, respectively). The prevalence increased progressively with age and was inversely proportional to years of formal study. Grade I angina was higher in individuals self-reportedly black and residents of Sergipe (10,4%). Angina II was more prevalent in people self-reportedly brown and living in Amazonas (6.3%). Conclusion: Angina affects more than 10% of the Brazilian population aged 18 years old and more, with higher prevalence in states in the North and Northeast. This is a problem that affects the most vulnerable populations unequally, which places coronary heart disease as a public health problem and points to the need to think about public policies aimed at these strata of the population.


RESUMO: Objetivo: Estimar a prevalência e fatores associados à angina do peito na população adulta brasileira e por unidades federadas. Métodos: Estudo transversal descritivo, que analisou os dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019 e avaliou a angina na população brasileira. A angina foi definida como dor ou desconforto no peito ao subir ladeiras ou um lance de escadas, ou ao caminhar rapidamente no plano (angina I) ou em velocidade normal no plano (angina II). Foram calculadas as prevalências, razão de prevalência bruta e ajustada, com intervalo de confiança de 95%, segundo características sociodemográficas (sexo, faixa etária, raça/cor da pele autodeclarada e região de moradia) e unidades federativas. Resultados: A prevalência de angina leve (grau I) foi de 8,1% e da angina moderada/grave (grau II), 4,5%, ambas mais prevalentes em mulheres (9,8 e 5,5%, respectivamente). As prevalências aumentaram progressivamente com o avanço da idade e foram inversas aos anos de estudo formal. Angina grau I foi mais elevada em indivíduos da raça/cor da pele autodeclarada preta e residentes em Sergipe (10,4%). A angina II foi mais prevalente em pessoas de raça/cor da pele autodeclarada parda, que vivem no Amazonas (6,3%). Conclusão: A angina afeta mais de 10% da população brasileira acima de 18 anos, com maior prevalência em estados do Norte e do Nordeste. É um agravo que atinge de forma desigual as populações mais vulneráveis, revelando a importância da doença coronariana como problema de saúde pública e a necessidade de pensar em políticas públicas voltadas para esses estratos da população.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Angina Pectoris/epidemiology , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Self Report
7.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210008, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1351756

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: The aim of this study was to analyze the prevalence of leisure-time physical activity in 2013 and 2019 according to sociodemographic characteristics in Brazilian adults. Methods: We analyzed data from the National Health Surveys conducted in 2013 and 2019. Prevalence of leisure-time physical activity (150+ minutes per week in physical activities) was calculated according to gender, age, education, race/skin color, Federative Units, and regions of Brazil in 2013 and 2019. Poisson regression models and 95% confidence intervals (95%CI) were used to compare leisure-time physical activity across different groups in 2013 and 2019. Results: The proportion of Brazilian adults active in leisure-time increased from 22.7% (95%CI 22.06-23.34) in 2013 to 30.1% (95%CI 29.44-30.67) in 2019. The prevalence of leisure-time physical activity increased between 2013 and 2019 in 23 of the 27 Federative Units in Brazil. Both in 2013 and in 2019, the proportion of active people during leisure time was higher in men, young people, with a high level of education and individuals with white skin color. Overall, the magnitude of the observed differences in leisure-time physical activity between sociodemographic groups slightly decreased from 2013 to 2019. Conclusions: Despite the increase in the prevalence of leisure-time physical activity among Brazilian adults in the last six years, marked sociodemographic inequalities persist. The success of future public policies to promote physical activity in leisure must be evaluated from the perspective of social determinants of health and the reduction of inequalities in the practice of physical activity.


RESUMO: Objetivo: Analisar a prática de atividade física no lazer, de 2013 e 2019, na população adulta brasileira e segundo características sociodemográficas. Métodos: Análise da base de dados da Pesquisa Nacional de Saúde, comparando-se o indicador de atividade física no lazer na Pesquisa Nacional de Saúde 2013 e 2019. A prevalência de atividade física no lazer (150+ minutos por semana em atividades físicas) foi calculada de acordo com sexo, idade, escolaridade, raça/cor da pele, unidades federativas e regiões do Brasil em 2013 e 2019. Análises de regressão de Poisson e intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram utilizados para comparação da atividade física no lazer de diferentes grupos populacionais em 2013 e 2019. Resultados: A proporção de adultos brasileiros ativos no lazer aumentou de 22,7% (IC95% 22,06-23,34), em 2013, para 30,1% (IC95% 29,44-30,67), em 2019. A prevalência de atividade física no lazer aumentou entre 2013 e 2019 em 23 das 27 unidades federativas do Brasil. Tanto em 2013 quanto em 2019, a proporção de ativos no lazer foi maior em homens, jovens, com alta escolaridade e indivíduos com cor da pele branca. De forma geral, a magnitude da diferença na prática de atividade física entre grupos sociodemográficos observada em 2013 diminuiu ligeiramente em 2019. Conclusões: Apesar do aumento na prevalência de atividade física no lazer em adultos brasileiros nos últimos seis anos, marcadas desigualdades sociodemográficas ainda persistem. O sucesso de futuras políticas públicas de promoção da atividade física no lazer deve ser avaliado sob a óptica dos determinantes sociais de saúde e da redução de desigualdades na prática de atividade física.


Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Adult , Exercise , Leisure Activities , Socioeconomic Factors , Brazil , Health Surveys
8.
Epidemiol. serv. saúde ; 29(5): e2020315, 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1133812

ABSTRACT

Este artigo apresenta o histórico e a construção da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, inquérito de base domiciliar realizado em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O objetivo da PNS 2019 foi dotar o país de informações sobre os determinantes, condicionantes e necessidades de saúde da população brasileira. A amostra prevista foi de 108.525 domicílios particulares, considerando-se uma taxa de não resposta de 20%. Seu questionário continha três partes, orientadas para (i) o domicílio, (ii) todos os moradores do domicílio, com enfoque na coleta de informações socioeconômicas e de saúde, e (iii) o morador selecionado (idade ≥15 anos), sendo investigados estilos de vida, doenças crônicas, violências, entre outros temas, e aferidas medidas antropométricas (subamostra). As informações da PNS 2019 servirão de base para a (re)formulação de políticas de saúde e subsídio a ações e programas existentes do Sistema Único de Saúde.


Este artículo presenta la historia y la construcción de la Encuesta Nacional de Salud (PNS) 2019, una encuesta domiciliaria realizada en colaboración con el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística. El objetivo de la PNS fue proporcionar al país información sobre los determinantes, las condiciones y las necesidades de salud de la población brasileña. La muestra esperada fue de 108.525 hogares particulares, considerando una tasa de no respuesta del 20%. Su cuestionario contenía tres partes: (i) con respecto al hogar; (ii) dirigido a todos los residentes, centrándose en la recopilación de información socioeconómica y de salud; y (iii) al residente seleccionado (15 años o más) de quien se investigó estilos de vida, enfermedades crónicas, violencia, entre otros temas y se compararon las medidas antropométricas (submuestra). La información de la PNS 2019 servirá como base para la (re)formulación de políticas de salud y para apoyar acciones y programas existentes en el Sistema Único de Salud.


This article presents the history and construction of the National Health Survey (PNS) 2019, a household survey conducted in partnership with the Brazilian Institute of Geography and Statistics. The objective of PNS 2019 was to provide the country with information on the health determinants, conditionants and needs of the Brazilian population. The expected sample was 108,525 households, considering a 20% non-response rate. The questionnaire had three parts, covering: (i) the household; (ii) all residents of the household, focusing on collection of socioeconomic and health information; and (iii) the selected resident (15 years old or more) for whom lifestyles, chronic diseases, violence, among other topics were investigated, as well as their anthropometric measurements (subsample). The information provided by PNS 2019 will serve as a basis for the (re)formulation of health policies, as well as support for existing actions and programs of the Brazilian National Health System.


Subject(s)
Humans , Health Surveys/methods , Health Research Agenda , Population Characteristics , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies/methods
9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(11): 3763-3772, Nov. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-890188

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é descrever a prevalência de violência cometida por pessoas conhecidas segundo características demográficas. Trata-se de estudo descritivo, a partir dos dados obtidos em inquérito de base populacional, a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada no Brasil em 2013. Foram analisados dados da população adulta (≥ 18 anos) em 64.348 domicílios. Calcularamse as prevalências e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) segundo sexo, faixa etária, escolaridade, cor/raça, zona de residência e região geográfica. A prevalência de violência cometida por pessoa conhecida foi de 2,5% (IC95% 2,3-2,7), significativamente maior nas mulheres (3,1%; IC95% 2,8-3,5) quando comparadas aos homens (1,8%; IC95% 1,6-2,1), na população jovem de 18 a 29 anos (3,2%; IC95% 2,8-3,7) em relação aos mais velhos (1,1%; IC95% 0,8-1,3) e nos residentes das Regiões Norte (3,2%; IC95% 2,5-3,8) e Nordeste (3,0%; IC95% 2,5-3,8) em comparação aos da Região Sudeste (2,0%; IC95% 1,6-2,3). A violência foi observada em maior prevalência no sexo feminino, comprovando a ocorrência da 'violência de gênero' e confirmando sua existência em todas as regiões geográficas e nos diferentes grupos populacionais do Brasil, em 2013.


Abstract The scope of this article is to describe the prevalence of violence committed by acquaintances in accordance with demographic characteristics. It is a descriptive study, based on data from a population-based National Health Research survey conducted in Brazil in 2013. Data from the adult population (≥ 18 years) of 64,348 households. Prevalence rates were calculated and their respective 95% confidence intervals (95%CI) according to gender, age, education, race/color, area of residence and geographical region. The prevalence of violence committed by acquaintances was 2.5% (95%CI 2.3-2.7), significantly higher in women (3.1%; 95%CI 2.8-3.5) compared to men (1.8%; 95% CI 1.6-2.1). This prevalence was higher in the population aged 18-29 years old (3.2%; 95%CI 2.8-3.7) compared to older individuals (1.1%; 95%CI 0.8-1.3), and among residents of the North (3.2%; 95%CI 2.5-3.8) and Northeast Regions (3.0%; 95%CI 2.5-3.8) when compared to residents of the Southeast Region (2.0%; 95%CI 1.6-2.3). Violence was present in higher prevalence among women, proving the occurrence of gender-based violence and confirming its occurrence in all geographical regions and in different population groups in Brazil in 2013.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Violence/statistics & numerical data , Friends , Gender-Based Violence/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Sex Factors , Prevalence , Health Surveys , Age Factors , Middle Aged
10.
Rev. bras. epidemiol ; 18(supl.2): 33-44, Out.-Dez. 2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-776700

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Investigar os determinantes da autoavaliação de saúde (AAS) no Brasil e a influência dos comportamentos saudáveis. Métodos: Foram usados os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013. A AAS foi categorizada em muito boa/boa, regular, ruim/muito ruim. Foram testadas diferenças na distribuição da AAS segundo faixa de idade e sexo e foram usados modelos de regressão logística para investigar os efeitos de grau de escolaridade, raça/cor e presença de pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT) sobre a AAS ruim/muito ruim. Adicionalmente, testou-se a influência dos comportamentos saudáveis, controlando-se os efeitos dos fatores sociodemográficos e presença de pelo menos uma DCNT. Resultados: Foram analisados 60.202 indivíduos, 66,1% avaliaram o seu estado de saúde como muito bom/bom, e 5,9%, como ruim/muito ruim; 47,1% referiram o diagnóstico de pelo menos uma DCNT; e apenas 9,3% disseram ter "estilo de vida saudável" (não usa produtos de tabaco, consome frutas e hortaliças e pratica atividade física no lazer). Entre os fatores sociodemográficos, idade, sexo, grau de escolaridade e raça mostraram associações significativas com a AAS, bem como a presença de pelo menos uma DCNT. Os efeitos de todos os comportamentos saudáveis foram significativos, mesmo após o controle dos demais determinantes. Conclusão: Embora a adoção dos comportamentos saudáveis no Brasil ainda seja insuficiente, a associação dos hábitos saudáveis com a percepção da saúde encontrada neste estudo é um indício de que a população brasileira já começa a relacionar os comportamentos saudáveis ao seu bem-estar e à avaliação melhor da saúde.


ABSTRACT: Objective: To investigate the determinants of self-rated health in Brazil and the influence of healthy lifestyles. Methods: We used data from the National Health Survey (PNS), 2013. The self-rated health was categorized as very good/good, fair, and poor/very poor. Differences in the distribution of self-rated health according to the age group and sex were tested. Logistic regression models were used to test the effects of educational level, race/skin color, and the presence of at least one noncommunicable chronic disease on poor/very poor health perception. In addition, the influence of healthy behaviors was tested controlling for the effects of sociodemographic factors and the presence of at least one chronic disease. Results: We analyzed 60,202 individuals; about 66.1% rated their health as very good/good and 5.9% as poor/very poor; about 47.1% reported the diagnosis of at least one noncommunicable chronic disease; and only 9.3% reported a "healthy lifestyle" (do not use tobacco products, consume fruits and vegetables properly, and do physical activity during leisure time). Among the sociodemographic factors, age, sex, educational level, and race were significantly associated with self-rated health and the presence of at least one chronic disease. The effects of all healthy behaviors were statistically significant even after controlling for the other determinants. Conclusion: Although the adoption of healthy lifestyles in Brazil is still insufficient, the association of healthy practices with self-perception of health found in this study is an indication that the Brazilian population is beginning to relate healthy behaviors to their well-being and better health evaluation.


Subject(s)
Animals , Humans , Male , Rats , Bandages , Biocompatible Materials , Borates , Copper , Glass , Neovascularization, Physiologic , Skin/injuries , Wound Healing , Wounds and Injuries/therapy , Disease Models, Animal , Human Umbilical Vein Endothelial Cells , Rats, Sprague-Dawley
11.
Rev. bras. epidemiol ; 18(supl.2): 132-145, Out.-Dez. 2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-776705

ABSTRACT

Resumo: Objetivo: Analisar as recomendações relacionadas aos comportamentos saudáveis e a adoção das práticas recomendadas entre indivíduos hipertensos e diabéticos. Métodos: Foram analisadas recomendações relacionadas aos comportamentos saudáveis segundo local do último atendimento (atenção básica; outros estabelecimentos públicos; estabelecimentos do setor privado). Os efeitos de ter um diagnóstico de hipertensão ou diabetes sobre a adoção das práticas recomendadas foram analisados por modelos de regressão logística multivariada, usando sexo, idade, e grau de escolaridade como variáveis de controle, e os seguintes desfechos: uso atual de produtos de tabaco; prática regular de atividade física no lazer; consumo recomendado de hortaliças e frutas; percepção de baixo consumo de sal; consumo frequente de doces; consumo excessivo de álcool. Resultados: Aproximadamente, 88% dos hipertensos receberam recomendações de ter uma alimentação saudável, 91% de ingerir menos sal, 83% de praticar atividade física regular, e 76% de não fumar. Entre os diabéticos, todas as recomendações relacionadas à alimentação foram muito frequentes, 95% para o hábito de ter uma alimentação com frutas e hortaliças. O efeito de ter um diagnóstico de hipertensão foi significativo para o não uso de produtos de tabaco e percepção de baixo consumo de sal. O diagnóstico de diabetes influenciou principalmente o hábito de não consumir doces frequentemente. Conclusão: Evidenciou-se que os hipertensos e diabéticos dão prioridade a não usar hábitos nocivos à saúde do que adotar práticas que lhe trarão benefícios. É preciso promover não só os efeitos adversos dos hábitos nocivos, mas também os benefícios dos comportamentos saudáveis para o envelhecimento com qualidade.


Abstract: Objective: To analyze healthy life style recommendations given in health care and the adoption of healthy behaviors among hypertension and diabetes patients. Methods: We analyzed the recommendations according to the place of the last health care visit (primary health care, other public facilities, and private health care facilities). The effects of having a diagnosis of hypertension or diabetes on the adoption of healthy practices were analyzed by multivariate logistic regression models, using sex, age, and educational level as control variables, and the following outcomes: current use of tobacco products; regular physical activity during leisure time; recommended intake of fruits and vegetables; perception of low salt intake; frequent consumption of sweets; and excessive alcohol consumption. Results: Approximately 88% of hypertension patients received recommendations to have a healthy diet, 91% to eat less salt, 83% to practice regular physical activity, and 76% to not to smoke. Among diabetic patients, all recommendations related to nutrition were very frequent, reaching 95% for the habit of having fruits and vegetables regularly. The effect of having a diagnosis of hypertension was significant for non-use of tobacco products and perception of low salt intake. The diagnosis of diabetes mainly influenced the habit of not consuming sweets often. Conclusion: Results evidenced that people with diagnosis of hypertension and diabetes give priority to not use (stop) harmful health behaviors than to adopt practices that will bring benefits to their health. It is necessary to promote not only the adverse effects of harmful habits, but also the benefits of healthy behaviors to aging well.


Subject(s)
Animals , Guinea Pigs , Alloys , Biocompatible Materials , Diamond , Gold , Neural Prostheses , Zinc Oxide-Eugenol Cement
12.
Arq. neuropsiquiatr ; 73(9): 746-750, Sept. 2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-757385

ABSTRACT

There is scarce data about prevalence of stroke in Brazil. The National Health Survey (PNS) is a community-based epidemiological survey, with a nationally representative sample to assess the absolute numbers with respective prevalence rates of stroke and post-stroke disabilities. It was estimated 2,231.000 stroke and 568,000 stroke cases with severe disabilities. The point prevalences was 1.6% and 1.4% in men and women, respectively. The prevalences of post-stroke disabilities were 29.5% for men and 21.5% for women. Stroke prevalence rates increased with aging, low education level, among people living in urban areas with no difference according to self-reported skin color. The degree of post-stroke disability was not statistically different according to sex, race, education level or living area. This new data from PNS show high stroke prevalence rates especially in older individuals without formal education and urban dweller, but the degree of stroke disability was not determined by the sociodemographic characteristics of the Brazilian population.


Há poucos dados sobre prevalência de acidente vascular cerebral (AVC) no Brasil. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), um inquérito epidemiológico de base domiciliar, com amostra representativa nacional avaliou a prevalência de AVC no Brasil calculou o número absoluto estimado de pessoas com AVC e incapacidade por AVC e respectivas prevalências. Estimou-se 2.231.000 pessoas com AVC e 568.000 com incapacidade grave. A prevalência pontual foi 1,6% em homens e 1,4% em mulheres, e a de incapacidade 29,5% em homens e de 21,5% em mulheres. A prevalência aumentou com a idade, nos menos escolarizados, residentes da zona urbana sem diferenças pela cor da pele auto-declarada. O grau de incapacidade pós-AVC não foi estatisticamente diferente segundo sexo, raça, nível de educação ou área de moradia. Os dados inéditos da PNS mostram altas taxas de prevalências de AVC principalmente em indivíduos mais idosos, sem educação formal, moradores de centros urbanos porém o grau de incapacidade pelo ACV não foi determinado pelas características sociodemográficas da população brasileira.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Disabled Persons/statistics & numerical data , Stroke/epidemiology , Activities of Daily Living , Age Factors , Brazil/epidemiology , Health Surveys , Prevalence , Sex Factors , Socioeconomic Factors
13.
Epidemiol. serv. saúde ; 24(2): 315-323, Apr-Jun/2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-751913

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever a prevalência do uso de medicamentos para o tratamento de doenças crônicas não transmissíveis pela população brasileira segundo fatores demográficos. MÉTODOS: estudo descritivo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013. RESULTADOS: do total de hipertensos, 81,4 por cento (IC95 por cento 80,1-82,7) estavam em uso de medicamentos, com maior utilização na região Sul (83,6 por cento; IC95 por cento 80,8-86,4), por mulheres (84,6 por cento; IC95 por cento 83,2-86,5) e indivíduos de mais 75 anos de idade (92,2 por cento; IC95 por cento 89,7-94,6); dos que referiram diabetes e depressão, 80,2 por cento (IC95 por cento 78,0-82,5) e 52,0 por cento (IC95 por cento 49,1-54,9) usavam medicamentos, respectivamente, com maior uso na região Sudeste para ambas doenças (84,6 por cento e 55,0 por cento); do total de pacientes que referiram asma, 81,5 por cento (IC95 por cento 77,4-85,6) usavam medicamentos, sem diferenças entre as macrorregiões do país. CONCLUSÕES: os resultados mostram elevada utilização de medicamentos para tratar as doenças crônicas investigadas, o que pode indicar um aumento do acesso ao tratamento para essas doenças, não obstante algumas diferenças regionais.


OBJECTIVE: To describe the prevalence of medication use by the Brazilian population to treat chronic noncommunicable diseases, according to demographic factors. METHODS: this was a descriptive study using 2013 National Health Survey data. RESULTS: 81.4 per cent (95 per cent CI 80.1-82.7) of those with hypertension were taking medication, with higher use in the South (83.6 per cent; 95 per cent CI 80.8-86.4), women (84.6 per cent; 95 per cent CI 83.2-86.5) and in individuals aged over 75 (92.2 per cent; 95 per cent CI 89.7-94.6); 80.2 per cent (95 per cent CI 78.0-82.5) of those reporting diabetes and 52.0 per cent (95 per cent CI 49.1-54.9) reporting depression used medication, with higher use in the Southeast (84.6 per cent and 55.0 per cent) for both diseases; 81.5 per cent (95 per cent CI 77.4-85.6) of patients reporting asthma used medication, there being no differences between the country's regions. CONCLUSIONS: the results indicate high use of medication to treat the chronic diseases investigated, which may indicate increased access to their treatment, notwithstanding some regional differences.


OBJETIVO: Describir la prevalencia de uso de medicamentos para el tratamiento de enfermedades crónicas no transmisibles en la población brasileña según factores demográficos. MÉTODOS: estudio descriptivo con datos de la Encuesta Nacional de Salud 2013. RESULTADOS: del total de hipertensos, 81,4 por ciento (IC95 por ciento 80,1-82,7) estaban usando medicamentos, con un mayor uso en la región Sur (83,6 por ciento; IC95 por ciento 80,8-86,4), en mujeres (84,6 por ciento; IC95 por ciento 83,2-86,5); e individuos de más de 75 años de edad (92,2 por ciento; IC95 por ciento 89,7-94,6); de los que referían diabetes y depresión 80,2 por cient (IC95 por ciento 78,0-82,5) y 52,0 por ciento (IC95 por ciento 49,1-54,9) usaban medicamentos, respectivamente, siendo el uso mayor en la región Sudeste (84,6 por ciento y 55,0 por ciento) para ambas enfermedades; del total de pacientes que referían asma, 81,5 por ciento (IC95 por ciento 77,4-85,6) usaba medicamentos, sin diferencias entre las macro regiones del país. CONCLUSIONES: los resultados muestran un alto uso de medicamentos para tratar las enfermedades crónicas investigadas, lo que puede indicar un mayor acceso al tratamiento de estas enfermedades, con algunas diferencias regionales en el país.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Chronic Disease/therapy , Drug Utilization/statistics & numerical data , Epidemiology, Descriptive , Health Surveys/methods
14.
Epidemiol. serv. saúde ; 24(2): 197-206, Apr-Jun/2015. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-751918

ABSTRACT

Este trabalho teve o objetivo de relatar a fase preparatória da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e a experiência de execução do trabalho de campo, com o intuito de colaborar para o desenvolvimento e aprimoramento da metodologia de construção de inquéritos populacionais em saúde no país. A elaboração da PNS iniciou-se em 2009 e passou por um amplo processo de consulta, envolvendo pesquisadores e representantes das áreas técnicas do Ministério da Saúde. De setembro de 2012 a junho de 2013, foram aplicados testes sobre o questionário e realizado estudo-piloto. Aprovado o projeto da pesquisa pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) em julho de 2013, realizou-se o treinamento do pessoal de campo. O trabalho de campo iniciou-se em agosto de 2013 e teve duração de seis meses. A primeira divulgação de resultados ocorreu em dezembro de 2014, relativa aos estilos de vida, autopercepção da saúde e doenças crônicas.


Este estudio tuvo como objetivo relatar la fase preparatoria de la Encuesta Nacional de Salud (PNS) y la experiencia de ejecución del trabajo de campo, con el fin de contribuir al desarrollo y mejora de la metodología de construcción de encuestas poblacionales en salud en el país. La elaboración de la PNS se inició en 2009 y paso por un amplio proceso de consulta, con la participación de investigadores y representantes de las áreas técnicas del Ministerio de Salud. De septiembre de 2012 a junio de 2013 se hicieron pruebas en el cuestionario y realizamos un estudio piloto. Después que el proyecto fue aprobado por la Comisión Nacional de Ética en Investigación (CONEP) en julio de 2013, se llevó a cabo la capacitación del personal de campo. El trabajo de campo se inició en agosto de 2013 y tuvo una duración de 6 meses. La primera publicación de los resultados se llevó a cabo en diciembre de 2014, con un informe sobre los estilos de vida, auto percepción de salud y enfermedades crónicas.


This study aims to report on both the preparatory phase of the National Health Survey (PNS) and the experience of implementing it in practice, in order to contribute to the development and improvement of the methodology used in preparing population health surveys in Brazil. PNS preparation began in 2009 and its development included a comprehensive consultation process involving researchers and representatives from Ministry of Health technical areas. From September 2012 to June 2013, the questionnaire was tested and the pilot study was carried out. Field staff were trained following PNS approval by the National Commission for Ethics in Research (CONEP) in July 2013. Fieldwork began in August 2013 and lasted for six months. The first results were published in December 2014 focusing on population lifestyles, self-perceived health and chronic diseases.


Subject(s)
Humans , Health Surveys , Methodology as a Subject , Research
15.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(2): 333-342, fev. 2014. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-705388

ABSTRACT

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) é um estudo de base domiciliar, de âmbito nacional, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE em 2013. Tem como objetivo caracterizar a situação de saúde e os estilos de vida da população, bem como a atenção à sua saúde, quanto ao acesso e uso dos serviços, às ações preventivas, à continuidade dos cuidados e ao financiamento da assistência. O tamanho de amostra é de 80.000 domicílios e permitirá a estimação de alguns indicadores no âmbito das Unidades Federativas, capitais e regiões metropolitanas. O questionário é subdividido em três partes. As duas primeiras são respondidas por um residente do domicílio e abrangem perguntas sobre as características desse domicílio e a situação socioeconômica e de saúde de todos os moradores. O questionário individual é respondido por um morador de 18 anos ou mais, selecionado com equiprobabilidade entre todos os residentes adultos do domicílio e focaliza morbidade e estilos de vida. Para este indivíduo foram feitas aferições de peso, altura, circunferência da cintura e pressão arterial e exames laboratoriais para caracterizar o perfil lipídico, o nível de glicemia no sangue e determinar o teor de sódio na urina. Os exames laboratoriais foram feitos em uma subamostra de 25% dos setores censitários selecionados.


The National Health Survey is a household-based nationwide survey carried out by the Ministry of Health in partnership with the Brazilian Institute of Geography and Statistics. The scope of the survey is to establish the health status and lifestyles of the population - as well as how they look after their health - with regard to access and use of services, preventive actions, continuity of care, and health care financing. The sample size is 80,000 households and enables the calculation of some indicators at different geographic levels, namely states, capitals, metropolitan and rural areas. The questionnaire is divided into three parts. The first two are answered by one resident and include questions on the household characteristics and on the social and economic level and health status of all inhabitants. The individual questionnaire is answered by an adult (aged 18 years or more), selected with equal probability among the adult residents, and focuses on morbidity and lifestyle. For this individual, measurements of weight, height, waist circumference and blood pressure are taken, as well as laboratory exams to characterize the lipid profile and blood glucose level, as well as determine the urine sodium content. The laboratory exams are taken in a subsample of 25% of the census sectors selected.


Subject(s)
Humans , Health Surveys/methods , Brazil
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL